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the bingo palace,Explore a Sala de Transmissão Esportiva da Hostess Bonita, Onde Cada Evento Se Torna uma Experiência Imperdível de Adrenalina e Emoção..Similares são as associações do ''kitsch'' com religiões salvacionistas como o cristianismo. Nestas correntes, a felicidade final acontece somente após a morte, quando a alma se eleva a um paraíso de beatitudes eternas. Em outras sociedades em que prevalece a ideia de que o tempo é circular, a despeito das dificuldades passageiras a continuidade da vida é assegurada num universo em essência harmônico. Ao contrário, nas religiões salvacionistas o mundo é concebido como essencialmente mau, o que impõe a necessidade de uma libertação definitiva, fundada numa ética de postergação da gratificação e numa perspectiva evolucionista da vida. Contudo, ocorre que, com o advento da modernidade, muitos mitos religiosos se exauriram e perderam apelo popular, ao mesmo tempo em que as mudanças vertiginosas em toda a sociedade desencadearam o nascimento de um sentimento de ansiedade diante da impermanência das coisas e da instabilidade das tradições. Isso converge com a crítica política de que o ''kitsch'' serve como um sedativo para as dores do mundo, e o imaginário cristão transborda de representações adocicadas e pré-digeridas da promessa da recompensa pós-morte, tornando-se assim produtos para consumo e conforto imediatos e incitando respostas previsíveis sem a necessidade de fundas reflexões.,Alguns críticos, como Abraham Moles, Arthur Koestler e Susan Sontag, entendem que o ''kitsch'' é um fenômeno recorrente na história da arte, mas a maior parte dos estudos concorda que se trata de uma manifestação cultural recente, derivando dos avanços na industrialização e na tecnologia em geral, da ascensão da classe média, da crescente urbanização, do afluxo em massa dos camponeses às cidades, da dissolução das culturas tradicionais e dos folclores, da maior educação do proletariado, da conquista de maior tempo para o lazer e do surgimento da chamada cultura de massa. Gillo Dorfles afirmou que os pressupostos da definição atual de ''kitsch'' não existiam na arte pré-moderna, que tinha funções e características em tudo distintas da modernidade, e Hermann Broch considerou-o um filho do Romantismo, compartilhando com ele traços como sentimentalismo e amor ao drama e ao exagero, e definindo beleza como uma característica imanente ao objeto, não mais como era antes, um objetivo transcendente que uma obra finita jamais poderia alcançar. Mesmo que algo como o ''kitsch'' possa de fato ter existido antes do século XIX, foi a partir deste período que ele passou a assumir um papel de destaque no mundo da cultura, chegando a estar presente hoje em toda parte..
the bingo palace,Explore a Sala de Transmissão Esportiva da Hostess Bonita, Onde Cada Evento Se Torna uma Experiência Imperdível de Adrenalina e Emoção..Similares são as associações do ''kitsch'' com religiões salvacionistas como o cristianismo. Nestas correntes, a felicidade final acontece somente após a morte, quando a alma se eleva a um paraíso de beatitudes eternas. Em outras sociedades em que prevalece a ideia de que o tempo é circular, a despeito das dificuldades passageiras a continuidade da vida é assegurada num universo em essência harmônico. Ao contrário, nas religiões salvacionistas o mundo é concebido como essencialmente mau, o que impõe a necessidade de uma libertação definitiva, fundada numa ética de postergação da gratificação e numa perspectiva evolucionista da vida. Contudo, ocorre que, com o advento da modernidade, muitos mitos religiosos se exauriram e perderam apelo popular, ao mesmo tempo em que as mudanças vertiginosas em toda a sociedade desencadearam o nascimento de um sentimento de ansiedade diante da impermanência das coisas e da instabilidade das tradições. Isso converge com a crítica política de que o ''kitsch'' serve como um sedativo para as dores do mundo, e o imaginário cristão transborda de representações adocicadas e pré-digeridas da promessa da recompensa pós-morte, tornando-se assim produtos para consumo e conforto imediatos e incitando respostas previsíveis sem a necessidade de fundas reflexões.,Alguns críticos, como Abraham Moles, Arthur Koestler e Susan Sontag, entendem que o ''kitsch'' é um fenômeno recorrente na história da arte, mas a maior parte dos estudos concorda que se trata de uma manifestação cultural recente, derivando dos avanços na industrialização e na tecnologia em geral, da ascensão da classe média, da crescente urbanização, do afluxo em massa dos camponeses às cidades, da dissolução das culturas tradicionais e dos folclores, da maior educação do proletariado, da conquista de maior tempo para o lazer e do surgimento da chamada cultura de massa. Gillo Dorfles afirmou que os pressupostos da definição atual de ''kitsch'' não existiam na arte pré-moderna, que tinha funções e características em tudo distintas da modernidade, e Hermann Broch considerou-o um filho do Romantismo, compartilhando com ele traços como sentimentalismo e amor ao drama e ao exagero, e definindo beleza como uma característica imanente ao objeto, não mais como era antes, um objetivo transcendente que uma obra finita jamais poderia alcançar. Mesmo que algo como o ''kitsch'' possa de fato ter existido antes do século XIX, foi a partir deste período que ele passou a assumir um papel de destaque no mundo da cultura, chegando a estar presente hoje em toda parte..